GUARAPUAVA – Na enchente de 2014, que assolou as regiões ribeirinhas da cidade de Guarapuava, o trabalho da Defesa Civil foi determinante para mudar, para melhor, a vida de milhares de pessoas desabrigadas. A partir de então, a coordenadoria municipal passou a ser reconhecida pela Organização Mundial das Nações Unidas (ONU).
Criado em 2013, O papel do órgão é prevenir, socorrer acidentes e auxiliar famílias inteiras após desastres (enchentes, deslizamentos, vendavais, e outros). “O trabalho da nossa equipe durante a maior enchente da história de Guarapuava foi exemplo para todo o Paraná. Recebemos a medalha de mérito da Defesa Civil pelas atividades durante o período e, hoje, diversas cidades procuram a nossa estrutura para que ela seja referência”, destacou o prefeito Cesar Silvestri Filho.
Em 2014, quando ocorreram fortes enchentes em todo o Paraná, 150 pessoas ficaram desabrigadas em Guarapuava. Entre elas, Adriana Aparecida de Souza, que morava no Bairro São Vicente. “Naquela época, eu morava com minhas filhas de três e 16 anos. Nunca tinha imaginado que ia ter uma enchente, e quando aconteceu , ficamos sem chão. Perdi tudo que tinha em casa, e fui para um abrigo. A Defesa Civil foi até lá, deu assistência e apoio. Quando estamos em condições difíceis, esse trabalho representa tudo. Hoje graças a essas pessoas que ajudaram eu consegui reconstruir a minha vida”.
Após o suporte prestado as vítimas, Guarapuava foi reconhecida e inserida pela ONU (Organização Mundial das Nações Unidas) na Campanha Mundial de Redução do Risco de Desastres “Construindo Cidades Resilientes”. “Por resiliente se entende um município seguro, com capacidade de resistir a acidentes e ajudar as pessoas atingidas”, explica a coordenadora da Rosely Vitorassi.
Prefeito de Guarapuava, Cesar Silvestri Filho, homenageado pela Polícia Militar do Estado pelo desempenho da Defesa Civil Municipal
Mateus Rafael Tereza, membro da Defesa Civil há cinco anos, afirma que é apaixonado pelo que faz. “Eu gosto de ajudar o povo que vejo em condições difíceis, é uma coisa que me deixa realizado, e sempre gostei de perigo e aventura, sou feliz no que faço apesar dos riscos da profissão”.
Nos períodos de normalidade, as atividades são focadas na prevenção de acidentes, na orientação, monitoramento das áreas de risco, e no plantão permanente de junto ao corpo de bombeiros. Por meio das coordenadorias de Saúde, Transporte, Abrigo e Donativos, são atendidas aproximadamente 30 famílias por mês.
Doações ou denúncias de irregularidades podem ser feitas pelo telefone (42) 3623-7995, ramal 104; ou na própria Defesa Civil que funciona junto a Secretaria Municipal de Assistência Social, de segunda a sexta, das 8h às 11h e das 13h às 18h.
Créditos reportagem: Blog Parana central.
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