Desde o período das enchentes (maior registrada na história recente de Guarapuava), em julho do ano passado, o Poder Executivo local colocou em prática o PRD (Plano de Recuperação de Danos). Entre os principais trabalhos figura a reforma e construção de novas pontes.
A secretaria de Obras, Serviços Urbanos e Trânsito relembrou que, após o fenômeno natural, mais de 40 necessitaram de reparações ou nova construção – casos em que a estrutura foi levada pela correnteza. Além disso, ao longo do tempo outras ruíram, também em consequencia das chuvas.
O chefe da repartição citada, Ivanês Josefi, informou que mais de 60 receberam melhorias. “Desde que assumi a repartição, há mais de 18 meses, nós temos a melhor estrutura de modernização das pontes da história de Guarapuava. Qualquer um que busque comparar constatará o fato”, afirmou.
Ainda de acordo com ele restaram apenas três, incluídas no cronograma do PRD, para serem concluídas. “Temos a do Pinhãozinho e Tio Abé, ambas com infraestrutura e superestrutura de concreto. Também a travessia sobre o rio São Gerônimo. Tomamos a frente para concluir aquelas de maiores necessidades dos moradores do entorno”, explicou Josefi. Vale lembrar que a primeira citada, por exemplo, possui 35 metros de comprimento, por 5,5 de largura, com durabilidade de aproximadamente 80 anos.
ATRASO
Indagado sobre os motivos para a demora no cumprimento do cronograma inicial (dezembro de 2014), ele argumentou que as causas residem em razões que fogem do nosso controle (Executivo Municipal). “Houve uma dificuldade em finalizar o convenio estabelecido com o DRE (Departamento de Estradas e Rodagem)”, em algumas situações.
Na próxima semana é previsto o início dos trabalhos na ponte do Marrecas, próximo a fazenda Santa Helena, construída em concreto. Outra intenção é transformar a do rio Bananas integralmente no mesmo material. “A nossa perspectiva a partir de agora é que, em cada uma das travessias que sofrerem intervenções, nós possamos oferecer a comunidade uma estrutura melhor”, reforçou.
Outra vontade, segundo Josefi, reside na produção de pontes com infraestrutura completa, em concreto, com tecnologia da própria secretaria de Obras. “Temos capacidade para isso, mas esbarramos em questões orçamentárias”, explicou.
Desde julho do ano passado, os trabalhos foram focados nas áreas mais atingidas pela enchente, como do Guará e do Guairacá, além do Jordão. A partir de agora, a pasta de Obras retorna a preocupações rotineiras, em que as obras nas pontes ocorrem assim que seja necessário.

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