Após um dia marcado por reviravoltas, o presidente do Senado,
Renan Calheiros (PMDB-AL), confirmou nesta noite de segunda-feira, 9,
que a sessão para votar o afastamento da presidente Dilma Rousseff
começará na quarta-feira , 11, a partir das 9 horas. Ele anunciou que a
partir das 15 horas abrirá o livro para que os senadores se inscrevam
para falar a favor ou contra a instauração do processo contra a petista
por crime de responsabilidade.
Pelo calendário proposto por Renan,
a sessão do afastamento de Dilma terá uma série de intervalos: começa
às 9 horas e há uma pausa ao meio-dia; é retomada às 13 horas e uma nova
paralisação às 18 horas; retorna às 19 horas para concluir os debates e
começar a votação, que é aberta e deverá ser realizada por meio do
painel eletrônico do plenário.
"A expectativa é que tenhamos pelo
menos a participação de 60 oradores", disse Renan, estimando que a
sessão pode durar até 10 horas. Ele e aliados querem concluir a votação
ainda na quarta-feira.
O presidente do Senado disse que vai se
reunir nesta terça-feira, 10, com os líderes partidários a fim de
dirimir dúvidas. Entre elas, qual o prazo que haverá para a
manifestação, se cinco ou dez minutos para cada um. A defesa de Dilma e o
relator da admissibilidade na Comissão Especial do Impeachment, senador
Antonio Anastasia (PSDB-MG), também têm direito a se manifestar.
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