terça-feira, 10 de maio de 2016

Homem confessa ter matado padre com golpes de pá no Paraná




(Foto: Divulgação) - Homem confessa ter matado padre com golpes de pá em Matinhos
(Foto: Divulgação)
Fonte Rede News

O homem que foi preso em Paranaguá na manhã desta segunda-feira (9), suspeito de matar o padre Auci Ribeiro Lucas, de 45 anos, em Matinhos, confessou ter realizado o crime à Polícia Civil, nesta tarde. O jovem, de apenas 21 anos, estava dirigindo o carro do pároco quando foi abordado por policiais militares. Ele foi encaminhado à delegacia de Matinhos, onde foi ouvido.
De acordo com o delegado Lúcio Lugli, o homem confessou o crime e ainda deu detalhes da ação. “Tudo começou com um desentendimento entre ele e Auci, na casa do padre. Ele teria pegado um banco de madeira e quebrado na cabeça da vítima”, explicou. Segundo o delegado, na sequência, ele pegou o carro do pároco e fugiu até Paranaguá.
No entanto, no meio do caminho, ele resolveu voltar. “Ele ficou receoso que o padre acordasse e chamasse a Polícia.” Aí, o jovem de 21 anos resolveu terminar o serviço. De acordo com o delegado, ele pegou uma pá cortadeira e deferiu vários golpes na cabeça do padre, até matar o homem.
O rapaz, então, resolveu recolher alguns objetos para atrapalhar as investigações da Polícia. “Ele pegou copos e outras coisas que poderiam ter impressões digitais dele, juntou tudo e colocou em uma sacola.” Segundo Lúcio, o homem ainda pegou uma quantia de R$90 da carteira do padre e levou o celular dele antes de fugir com o carro da vítima.
A sacola foi jogada na BR-277 e não foi encontrada. O celular foi vendido e o dinheiro foi encontrado com ele. De acordo com o delegado, o crime já está praticamente elucidado. “Ele confessou que matou o padre por um desentendimento. Foi um crime passional.” Segundo Lúcio, o jovem relatou que Auci pagava o rapaz para manter relações sexuais com ele.
Ainda segundo o delegado, o homem não estava nervoso durante o depoimento. “Ele estava muito tranquilo, relatou os fatos com a maior naturalidade.” Segundo Lucio Lugli, o caso só elucidado rapidamente pela parceria entre Polícia Civil e Militar. “Foi um trabalho conjunto, onde todas as partes se esforçaram e, assim, conseguimos um resultado rápido”, ressaltou.
A justiça decretou prisão temporária de 30 dias para o rapaz. Como ele levou coisas da casa do padre, o crime pode ser enquadrado como latrocínio (roubo com homicídio) e o rapaz pode pegar até 30 anos de cadeia. A Polícia ainda procura outro homem, que também estaria envolvido no crime, ou em parte dele. Isso porquê, ele foi visto andando no carro do padre no mesmo dia do assassinato.




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